Tem uma peça pop e clássica voltando aí – e representada por um pessoal bastante conhecido por quem acompanha a carreira da Regina Casé. Os remanescentes do Asdrúbal Trouxe O Trombone, grupo de teatro que lançou as carreiras de Regina, Evandro Mesquita e Luiz Fernando Guimarães, retorna na comemoração dos 35 anos de “Trate-me Leão”, de Hamilton Vaz Pereira. Mas Regina, Evandro, Hamilton, Luiz e os amigos Nina de Pádua, Perfeito Fortuna e Patricya Travassos vão mesmo é relembrar um texto anterior ao Asdrúbal. Trata-se (opa) de “Hoje é dia de rock”, de José Vicente, que vai ser lido pelo grupo em 29 de maio como parte das comemorações de reabertura do Teatro Ipanema, berço da trupe.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, o grupo lembrou que “Trate-me Leão” chegou ao palco do Teatro Dulcina em 15 de abril de 1977 com poucos recursos financeiros – e logo ganhou a admiração de nomes como Fernanda Montenegro, que, em entrevista ao jornal, afirmou que o grupo “foi como uma chave de festa, de aleluia, de um teatro altamente ritualizado e qualificado. Há uma presença vitoriosa e renovadora nesse movimento que revelou um grupo de artistas criadores. E grande parte deles continua atuando, e com a mesma alegria”.
“Os personagens surgiam a partir das situações. Não havia aquela coisa de compor o personagem e trazê-lo pronto. A partir do momento em que você ia construindo a cena, ele ia nascendo naturalmente”, lembra Luiz Fernando Guimarães, em um vídeo feito pelo “O Globo” sobre a peça. Já Regina Casé lembra que, sem ter pregado um botão na vida, se arriscou a costurar roupas para as peças do grupo. “Em ‘A farra da terra’, tinha que fazer uma roupa de foca. Foi a mais difícil. Era toda forrada de espuma. Ficava numa máquina de costura da minha mãe, velha, que era de pedal. Eu costurava tudo, costurava mesmo. A gente arrumava várias pessoas para ajudar”.
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Foto: Divulgação