Você sabia que o cantor e rapper Criolo já foi professor? E que, ao trocar de escolar na adolescência, sua mãe – que interrompera os estudos – resolveu se matricular e acabou se formando em Filosofia? Essas e outras histórias todo o Brasil ficou conhecendo neste domingo (18) no “Esquenta!”, que teve as participações de duas damas do samba, Alcione e Leci Brandão. O tema do programa foi a Educação.
Alcione, por sinal, também já foi professora. Ele foi obrigada pelo pai a fazer o curso Normal e a trabalhar durante dois anos dando aulas. O problema é que os alunos preferiam quando ela cantava e levava o trompete – acabou sendo, quem diria, expulsa do próprio colégio no qual trabalhava, antes de vir para o Rio tentar a sorte (veja aqui). Leci Brandão recordou alguns de seus sucessos e participou de uma roda de partido alto no fim do programa.
Criolo já havia aparecido num “Central da periferia” quando usava o nome Criolo Doido e lembrou que está há 20 anos na batalha, como rapper e cantor. “Às vezes, a gente acha que não tem ninguém olhando pela gente. Mas papai do céu me deu uma oportunidade depois desse tempo todo”, afirmou o artista, que ainda apresentou o som do Pagode da 27, direto de São Paulo, e mostrou seu lado sambista. Veja parte da apresentação dele aqui.
O Bonde do Maluco, que está fazendo o maior sucesso na Bahia, mostrou seu som. E O “Esquenta” ainda recebeu mais uma visitinha de Magary Lord e de sua filha Kalinde. O Calourão seguiu a linha educacional do programa, trazendo o célebre professor Pachecão para avaliar, junto com os jurados, que professor anima mais a turma.
Além disso, houve a presença de Gabrielzinho do Irajá, sambista cego que fez a primeira doação em braille para a Biblioteca do Esquenta – a versão de “Mar morto”, de Jorge Amado. Na plateia, a menina Natália, também cega, deu um depoimento sobre sua vida e revelou ter lido também, em braille, “Mar morto” e outro livro de Amado, “Capitães de areia”. Veja aqui.
O ator Darlan Cunha, que fez o Laranjinha na série “Cidade dos homens”, apareceu no programa e disse que adoraria fazer o papel de um cadeirante – por estar convivendo com uma pessoa, a Juliana Oliveira, que é usuária de cadeira de rodas. Ju foi ao programa e deu seu testemunho.
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